quinta-feira, 27 de setembro de 2012

E SE…. A Fórmula 1 voltasse a usar os numeros tradicionais nas equipes?

Pois então pessoal do VOLTA VOADORA! Ontem a gente comentou sobre a questão da identificação dos pilotos e seus numeros na F1. Isso é um grande problema e a FIA numa tentativa de melhorar isso tentou usar a tal barbatana de tubarão que comentamos na postagem anterior. Mas… e se a FIA resolvesse mudar tudo, acabar com a numeração padrão e a F1 voltasse a usar os seus numeros tradicionais dos anos 70/80/90? Primeiramente, é interessante lembrar que o atual sistema de numeração começou na temporada de 1996, uma das que mais houve mudanças na história da F1 moderna; Muitas mudanças de pilotos, dupla da Ferrari ( Sai Alesi/Berger, entra Schumacher/Irvine) dupla da Benneton ( Sai Schumacher/Herbert, entra Alesi/Berger, aos 44 do segundo, já que ate o macacão da Benneton Barrichello tinha pronto…) chegada de Jacques Villeneuve na Williams, de David Coulthard na McLaren e de Martin Brundle na Jordan; A própria Jordan trocou seu esquema de cores da Petrolifera Total e mais um pool de empresas iglesas, brasileiras e irlandesas pelo tabaco da Benson e Hedges, trazendo um tom próximo do amarelo, depois do dourado para a temporada;
A temporada começou amarela na Jordan em 1996...
Mas ao chegar na Europa, tornou-se dourada! 
A estréia de Ricardo Rosset na Arrows; a mudança de Pedro Paulo Diniz para a Ligier… isso tudo lembrei de memória, fora o que devo ter deixado passar. Foi uma temporada movimentada. E a FIA não poderia ficar fora disso.
No fim do ano de 1995, a FIA anunciara que a numeração a apartir da próxima temporada seria formada com base na classificação de construtores do ano anterior. Se por um lado isso repassa uma sensação de oraganização a cada vez mais sofisticada F1, por outro rompeu laços com muitos mitos, momentos e até mesmo certezas que as temporadas traziam;
Por exemplo: é sabido por todos que o campeão vai levar para onde ele for o numeral 1. Nada mais justo, nada mais correto, porém, era legal a expectativa para ver a equipe que perdeu o numero 1 ou o piloto campeão, correr com outro numeral. Aqui na minha sala por exemplo, tenho um quadro do carro da McLaren MP 4/5B de 1990 com Senna ao volante, com o número 27, um numero históricamente Ferrarista. O numero 1 estava com Alain Prost na Scuderia de Maranello. Outras lembranças legais são a Benneton de 5/6 em 1993, quando a Williams vagou o seu tradicional 5/6 por causa do campeonato de construtores, já que Mansell foi-se a Newmann-Hass na Indy em 1993 e deixou o pobre Damon Hill com o zero na carenagem; Ou então Alain Jones e Carlos Reuttmann de 27/28 em 1980 na Wiliams, ou a McLaren de 11/12 em 1988 numeral da Lotus durante anos… Por isso decidi fazer o seguinte exercício de imaginação: Equipes 2012 com numeração 1991. Surgiram coisas interessantíssimas! Quer saber Mais? Amanhã, no Volta Voadora!!!

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