Olá pessoal tudo bem?
Olhando hoje a tarde o programa Deu Olé! na Bandeirantes(
muito por causa da Paloma Tocci...) vi um quadro muito interessante que acabou
motivando a coluna de hoje;
No programa tem o quadro Efeito Borboleta, onde eles mexem
em um detalhe de um fato importante de algum jogo geralmente final de
campeonato, e com isso desencadeia um efeito dominó de fatos que poderiam tem
mudado por causa de um detalhe;
Na semana anterior tinha sido o jogo Grêmio x Portuguesa, e
nesse fim de semana os milímetros dos dedos de Ronaldo Giovanelli, goleiro do
Corinthians em 1993, que tocaram em uma bola que era uma cobrança em dois
toques...
E o que isso tem a ver com automobilismo? Uma das coisas que
mais discutimos em Foruns pela internet inteira (ALIÁS, A INDICAÇÃO DO VOLTA
VOADORA É O www.forumdownforce.com.br
ONDE EU E O DUHÍLIO POSTAMOS A ANOS!) é o famoso E SE...
Sempre dizemos que SE não existe,porém é muito legal ficar viajando em detalhes que acabam
acontecendo por causa de uma mudança de rumos.E os assuntos são os mais
variados. Por isso, de vez em quando, vou escrever um novo E SE? E vocês aí,
julguem se ficou legal ou não, se viajei demais, etc,etc, etc...
O E SE? De hoje tem um personagem que tinha um grande futuro
na F1 no fim dos anos 80: Alessandro Nannini.
O italiano Alessandro Nannini começou a sua carreira na
novata Minardi Motori Moderni Turbo, em 1986 ao lado do crash test Andréa de
Césaris. Nos carros azul escuro ( SIM! Você leu certo, os Minardis eram AZUL
ESCURO, NÃO PRETO, NO INICIO!) da simpática e saudosa equipe de Faenza, hoje
representada pela Toro Rosso. Como era de se esperar, o italiano teve inúmeros
problemas com o carro, confiabilidade,erros, enfim algo normal para um
iniciante numa equipe pequena de fim de grid de um F1 no fim dos anos 80. Nessa
temporada o seu melhor resultado foi um 14 lugar na prova do México, alias, a
única em que acabou...
Estréia na Minardi, 1986 |
Em 1987 a coisa não melhorou muito, e dessa vez acabou três
provas apenas, Hungria, Itália e Portugal, tendo dois 11 lugar como melhor
resultado, pilotando na equipe ao lado do espanhol Adrian Campos.
Em 1987, de 16 provas, apenas 3 terminadas. |
Porém, chamou a atenção de Lucciano Benneton, então
proprietário da equipe de mesmo nome, lançada do espólio da Toleman, em 1986. Aliás,
Nannini fora piloto de testes da equipe em 1985. Na temporada 1988 o italiano
estreava na equipe, sendo companheiro do belga Thierry Boutsen ( Outro que vai
render um bom E SE? Logo logo...) Fez uma temporada muito agressiva, com muitos
erros, mas com grandes momentos, como a ultrapassagem em Nelson Piquet na La
Source onde induziu o então campeão mundial a errar a freada da famosa primeira
curva de Spa.Pena que foi desqualificado dessa prova por problemas no
combustível. Mas esse fato não manchou a grande temporada dele,com pódio na Inglaterra e na Espanha. Terminou a
sua primeira temporada de Benneton na décma colocação com 12 pontos;
A frente de Senna em 1988. |
1989 começou até que bem para o italiano, porém em San
Marino durante os treinos, tomou um belo susto, ao bater rodas com Andrea de
Césaris um pouco antes da Villeneuve e sofrendo uma bela pancada.Na prova foi
terceiro colocado, primeiro pódio no ano ainda com o carro de 1988. Nesse ano,
o italiano teve como companheiro o inglês Johnny Herbert, que andava de muletas
no começo do ano graças a loucura de Gregor Foitek na F3000, que promoveu uma
pancada coletiva em Brands Hatch e apartir da prova de Silverstone o Francês Emanuelle Pirro andou na equipe
também... Nesse ano ele teve quatro pódios, inclusive com a única vitoria em
sua carreira, porém sem receber a bandeirada (Outro E SE? Futuro..) no Gp do
Japão. Os outros pódios foram em San Marino, Inglaterra( Novamente, andava
muito bem em Silverstone) e na Austrália, numa prova aquática!!!! Terminou a temporada em sexto com 32 pontos.
1989 veio a primeira vitória e grandes desempenhos como no dilúvio na Austrália |
Bom, em 1990 as coisas pareciam encaminhar a carreira dele.
A Ferrari, sem títulos desde 1979, estava de olho nele. A experiência com
Michelle Alboreto não deu certo, porém por muito pouco o Marroquino não ganhou
o título de 1985, e a Scuderia sabia que a culpa era sua, pela pouca
confiabilidade de seu bólido. Era a estrela Italiana da vez. Estava na sua
melhor fase, tinha como companheiro o tri campeão mundial Nelson Piquet, e era
bem administrado por Flavio Briatore (?) Se tornando um piloto rápido, e com
resultados. Quando recebeu o novo carro, o modelo B190, foi pódio de cara em
San Marino. Depois disso foi pódio na Alemanha e na Espanha, teve um belo duelo
com Senna em Hungaroring. Infelizmente esse pódio na Espanha ficou marcado por
todo o sempre em sua carreira... Porém alguns fatos começaram a mudar a visão
da Scuderia...
Infelizmente esse seria o ultimo pódio, com Prost e Mansell da Ferrari em Jerez, 1990. |
E aí começa efetivamente o nosso E SE? Que amanhã você verá
no VOLTA VOADORA!
Abraços!
Roberto Taborda
@roberto_f183
Um comentário:
Roberto,
muito bom o post sobre o Nanini... bons tempos esses... uma ótima recordação de um bom piloto...
abs...
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